Mas quais dicas de estudo realmente funcionam, baseado em ciência e podem te ajudar a melhorar a conseguir as tão desejadas notas 10?
Pesquisas mostram que sessões de estudo são mais efectivas quando são pequenas e curtas ao invés de condensar tudo em uma sessão de 10 horas de estudo. É bem mais efectivo dividir em 20 sessões de 30 minutos espalhadas em algumas semanas. Isso acontece porque seu cérebro fixa melhor a informação com sessões curtas e repetitivas ao invés de uma sessão longa.
E, é também por isso, que aprender diferentes habilidades, seja cantar, jogar ping-pong ou aprender a tocar algum instrumento, segue basicamente esse mesmo formato.
Dica número 1: Divida seu estudo em pequenas sessões espalhadas durante semanas.
Enquanto estudar a noite toda pode ser quase um ritual, na verdade isso se relaciona muito mais às notas mais baixas. Após sessões nocturnas de estudo prolongadas, foi comprovado que o raciocínio e a memória podem ser afectadas negativamente por até 4 dias inteiros.
Ao contrário, determinando horários específicos em um dia ou ao longo da semana, apenas para estudar, prepara seu cérebro à criar uma rotina. Rotina é a base da eficiência, qualquer que seja o assunto.
A longo prazo, o estudo se torna mais fácil, já que seu cérebro está treinado a aprender nesses momentos.
Dica número 2: Determine horários de estudo
Enquanto muitos de nós passamos incontáveis horas relendo passivamente anotações e grifando o livro, estudos mostraram que isso não é tão efectivo. Isso não melhora significantemente seu entendimento de temas, nem melhora a conexão entre conceitos-chave.
Pode em muitos casos até ser prejudicial, pois pode desviar sua atenção para informações menos importantes.
Dica número 3: Use Cartões de Memória
Cartões de memória, por outro lado, têm se mostrado como excelentes ferramentas de reforços para memória.
Seja durante seu cronograma de estudo ou fora dele, como no caminho de ónibus de volta para casa. Para quem ainda não sabe, eles funcionam da seguinte maneira: você escreve uma pergunta em um dos lados do cartão, e a resposta no verso. Quando diversos cartões estiverem disponíveis, basta usá-los em momentos oportunos e testar seu conhecimento.
Dica número 4: Tenha um objectivo específico para cada sessão de estudo.
Da mesma forma que um arqueiro nunca acertará alguma coisa se ele não tiver um alvo, não há força de vontade que ajude quando não temos um objectivo a cumprir. Ao invés de estudar sem objectivo, escolha um tema para se focar. Seja equilibrar reacções químicas ou aprender a tocar determinada música.
E agora, como já disse Einstein certa vez: Se você não consegue explicar algo de modo simples é porque não entendeu bem a coisa.
Pesquisas em que pessoas tiveram que aprender uma parte de um texto e que para metade delas foi dito que elas seriam avaliadas sobre o material enquanto que para a outra metade foi dito que elas teriam que ensinar a outros estudantes, os participantes que tiveram que ensinar compreenderam melhor os pontos importantes.
Quando você se prepara para ensinar um conteúdo a alguém, seu cérebro organiza a informação de uma forma mais lógica e coerente. É mais ou menos o que faço aqui, organizo ideias de uma forma lógica e coerente para passar para vocês!
Dica número 5: Faça simulados.
O simulado não só avalia o desempenho do seu cérebro, mas mesmo quando você comete erros, ele te ajuda a identificar as lacunas em seu conhecimento. Também já foi mostrado que simulados aumentam a confiança e, assim, levam a melhores desempenhos.
Onde você deveria estudar?
Pesquisas indicam que ter um local designado para estudo que seja bem equipado com toda as ferramentas que você precisa, é o melhor lugar para estudar. Assim como designar horários, ter um espaço usado somente para o estudo prepara seu cérebro, fazendo com que ocorra o efeito priming, que já foi citado no vídeo do livro Rápido e Devagar, de Daniel Kahneman. Nesse caso ele te ajuda o seu cérebro a associar local de estudo com o estudo em si.
Dica número 6: Defina um lugar de estudo Você tem uma playlist fantástica para estudar?
Não tão rápido...
Enquanto algumas pesquisas indicam que alguns tipos de música clássica ajudam a melhorar a concentração, uma pesquisa recente sugere que ouvir barulhos ritmados de fundo é prejudicial para o foco e aqueles que não escutam música durante se saem melhor.
Dica número 7: Deixe seu celular de lado!
Acho que não é novidade para ninguém que o celular, com suas mensagens e todas as mídias sociais diminuem drasticamente a concentração na hora do estudo, fazendo com que algo que poderia ser estudado em menos de uma hora seja na verdade passado para uma maratona de horas e mais horas de estudo.